segunda-feira, 28 de março de 2011

Conhecendo um pouquinho do Sr "Plural".

Qual é o plural de BARZINHO? Barezinhos ou barzinhos?
Se você desejar o plural de uma palavra no diminutivo (=com sufixo ZINHO ou ZITO), deverá seguir a seguinte regra:
1º) Ponha a palavra primitiva no plural:
PAPEL > PAPÉIS
BALÃO > BALÕES
FLOR > FLORES
2º) Acrescente o sufixo do diminutivo (=zinho, zinha, zito), passando a desinência do plural (=”S”) para depois do sufixo:
PAPÉI (S) + ZINHO + S = PAPEIZINHOS
BALÕE (S) + ZINHO + S = BALÕEZINHOS
FLORE (S) + ZINHA + S = FLOREZINHAS
Observe que os acentos gráficos (=agudo e circunflexo) não são necessários no diminutivo porque a sílaba tônica é a antepenúltima (=ZI): papeiZInhos.
Observe também que o til permanece pois não é acento (= é sinal de nasalização): balõeZInhos.
Vejamos mais alguns exemplos:
ANIMALZINHO > ANIMAIZINHOS
CORAÇÃOZINHO > CORAÇÕEZINHOS
ALEMÃOZINHO > ALEMÃEZINHOS
ALEMÃZINHA > ALEMÃZINHAS
Assim sendo o plural de BARZINHO seria BAREZINHOS. Atualmente, devido ao uso consagrado, já é perfeitamente aceitável a forma BARZINHOS. Isso vale para as palavras terminadas em “R”: florezinhas ou florzinhas, mulherezinhas ou mulherzinhas, melhorezinhos ou melhorzinhos…

2ª) CHAPÉUS ou CHAPÉIS?

O certo é CHAPÉUS.
a) As palavras terminadas em ÉU fazem plural em ÉUS (=com a
desinência “S”): TROFÉU = TROFÉUS; FOGARÉU = FOGARÉUS; RÉU = RÉUS.
b) As palavras terminadas em EL fazem plural em ÉIS: PAPEL =
PAPÉIS; PASTEL = PASTÉIS; ANEL = ANÉIS.
Essa diferença deve ser observada no plural do diminutivo:
CHAPÉU > CHAPÉU (S) = CHAPEUZINHOS;
PASTEL > PASTÉI (S) = PASTEIZINHOS.
Regra semelhante se aplica às palavras terminadas em AU e AL:
DEGRAU = DEGRAUS (AU > AUS);
ANIMAL = ANIMAIS (AL > AIS).

quinta-feira, 24 de março de 2011

Tirando dúvidas

1ª) ONDE ou AONDE?

ONDE indica “em algum lugar” e AONDE, “a algum lugar”:
“Esta é a rua ONDE mora a família Costa.” (=a família Costa mora NA rua);
“Este é o cinema AONDE fomos ontem à noite.” (=fomos AO cinema);
“ONDE estou?” (= quem está está EM algum lugar);
“AONDE você vai?” (=quem vai vai A algum lugar).

2ª) VER ou VIR?

Um aluno quer saber se a frase a seguir está certa ou errada: “Onde você ver uma parede torta ou um carro com lataria ondulada…”
O certo é: “Onde você VIR uma parede…”
Nessa frase, devemos usar o verbo VER no futuro do subjuntivo:
quando eu VIR
tu VIRES
ele VIR
nós VIRMOS
vós VIRDES
eles VIREM.
A frase “Quando a gente se ver de novo” é típica da linguagem popular-coloquial. Segundo a língua padrão, devemos usar: “Quando nós nos VIRMOS de novo.”

3ª) Vossa Excelência DEVE ou DEVEIS viajar?

VOSSA EXCELÊNCIA, como qualquer pronome de tratamento (=VOSSA SENHORIA, VOSSA ALTEZA, VOSSA MAJESTADE, VOSSA SANTIDADE…), faz a concordância na 3ª pessoa. É igual a VOCÊ.
Portanto, o certo é:
Vossa Excelência DEVE viajar.
Em “Vossa Excelência deve comparecer com vossos convidados à reunião do dia 20. Estamos a vosso dispor para mais esclarecimentos”, ocorre outro desvio de concordância. Se o verbo concorda com Vossa Excelência na terceira pessoa, os pronomes também devem ficar na terceira pessoa. Assim sendo, o correto é: “Vossa Excelência deve comparecer com seus convidados à reunião do dia 20. Estamos a seu dispor para mais esclarecimentos”.

Entendendo a Srª "Preposição"

Coitada da preposição! Como é maltratada! Quando não é mal usada, é esquecida.
Em nossas rádios, é frequente ouvirmos:
“Esta é a música que o povo gosta.”
Quem não gosta sou eu. Ora, se quem gosta gosta de alguma coisa, o certo é: “Esta é a música de que o povo gosta.”
Se você achou estranho ou feio, há outra opção:
“Esta é música da qual o povo gosta.”
Você decide qual pronome relativo vai usar, mas não esqueça a preposição.
Erro semelhante ocorre num anúncio de uma famosa marca mundial:
“Esta é a marca que o mundo confia.”
Eu perdi a confiança! A regência do verbo CONFIAR exige a preposição em. O certo é: “Esta é marca em que o mundo confia.”
Outro exemplo errado ocorre em cartas comerciais:
“Segue anexo o documento que você se refere em sua última carta.”
O verbo REFERIR-SE pede a preposição a. O certo é: “Segue anexo o documento a que você se refere em sua última carta.”
Mais um: “E o Flamengo acabou perdendo o gol que tanto precisava.” Pelo visto, não precisava tanto. Ou o gol seria ilegal. Se quem precisa precisa de alguma coisa, o certo é: “E o Flamengo acabou perdendo o gol de que tanto precisava.”

DICA

Se você quer saber se deve usar preposição antes dos pronomes relativos, aplique o seguinte “macete”:
“Esta é a quantia ___ que dispomos para o investimento.”
Todo pronome relativo (=que) tem um antecedente (=quantia).
Ponha o antecedente no fim da oração seguinte (=que dispomos para o investimento) > “…que dispomos DA QUANTIA para o investimento” (=você descobriu a preposição DE )
Ponha a preposição (=DE) antes do pronome relativo:
“Esta é a quantia de que dispomos para o investimento.”
Vamos testar o “macete” em outros exemplos:
“Isto só ocorre nesta sociedade ___ que vivemos.”
Pronome relativo = QUE; antecedente = sociedade;
“…vivemos NA SOCIEDADE.” (preposição = EM);
“Isto só ocorre nesta sociedade EM QUE vivemos.”
“O fato ___ que fizemos alusão não é recente.”
Pronome relativo = QUE; antecedente = o fato;
“…fizemos alusão AO FATO.” (preposição = A )
“O fato A QUE fizemos alusão é recente.”
“Os dados ___ contamos são insuficientes.”
Pronome relativo = QUE; antecedente = os dados;
“…contamos COM OS DADOS.” (preposição = COM);
“Os dados COM QUE contamos são insuficientes.”
“Aqui está o livro ___ que compramos ontem.”
Pronome relativo = QUE; antecedente = o livro;
“…compramos ontem O LIVRO.” (sem preposição);
“Aqui está o livro QUE compramos ontem.”

segunda-feira, 14 de março de 2011

REDAÇÕES DA TURMA 184

Gabriel da Silva

Quem falar que piorou é hipócrita! Pois, até onde me lembro os programs antigamente eram muito mais apelativos, só pensavam em audiência – não que os programas sejam um luxo mas, são muito mais bonitos e modernos, até mesmo na menor emissora do país os cenários não são ruins.
Tanto que o SBT nunca teve tanto telespectador das classes A e B pois, melhorou sua programação em conteúdo – embora não tenha nenhuma programação estável...


Rafael Teixeira

Atualmente os programas aos domingos são muito ruins, nenhum programa me prende para ficar assistindo com minha família e a qualidade dos programas são péssimos. Aos domingos não assisto muita televisão, penso que os programas aos domingos deveriam ter canais educativos para todos, principalmente para adolescentes, porque existem pessoas que não têm condições financeiras para colocar canais fechados e nos outros à tarde, só passa futebol e programas de auditório que não acrescentam nada.
Com isso, a maioria das pessoas ficam sem informações e orientações importantes, fazendo com que a população perca a prática de raciocinar.

REDAÇÕES DA TURMA 174

Guilherme dos Santos

Os programas de domingo. Ver ou não ver? Eis a questão.

Observamos que a mídia não está preocupada em fazer programas educacionais de entretenimento que promovam o crescimento e a inteligência, ou ao menos que façam o telespectador pensar em moral e respeito.
Hoje, a preocupação é com a audiência, como o que está na moda, mesmo que firam os conceitos familiares.
É normal nós ligarmos a televisão em um dia de domingo, onde normalmente as famílias estão reunidas, e ouvirmos palavrões, ver pessoas seminuas, danças indecentes, etc.
Concluímos que em toda esta confusão, que o melhor mesmo é passear ou ler um livro e assim aproveitarmos mais um dia de domingo.

Ana Clara Miquelito

Programação de baixa qualidade.

De toda a programação semanal, o domingo é o dia que possui menos opções. Todos os canais oferecem basicamente o mesmo tipo de programação.
Só há espaço para humor bobo, mundo das celebridades, resumo das notícias da semana, realização de sonhos e apelo sexual. Dificilmente se vê cultura, educação, cidadania, informações importantes.
Então, a televisão, principalmente aos domingos, deixa de ser um poderoso meio de comunicação e passa a ser um meio de entretenimento de baixa qualidade. Em especial, para os pobres, que não possuem muitas outras opções.

Gabriel Lima

A programação de televisão aos domingos

A programação das várias redes de televisão normalmente têm uma mesma roupagem, diferindo muito pouco entre si, até mesmo porque vivem uma disputa acirrada ponto a ponto para conseguirem cada vez mais subirem no IBOPE. Quanto mais assistirem, elevam a pontuação da emissora. A programação diária não difere muito no seu dia a dia, porém os programas de domingo recebem uma dose a mais de humor, de esporte, ainda mais quando ocorre a copa do mundo ou os compeonatos estaduais, ou o brasileirão. Os programas buscam prender as famílias em frente à televisão o tempo rodo informando e divertindo. A rede Globo age de maneira muito inteligente quando não abre mão do “Fantástico”, às oito horas da noite, com uma diversificação bastante rica com reportagens, entrevistas e matérias quase sempre de interesse de todas as famílias, com isso ela pretende encerrar o final de semana de descanso do brasileiro deixando sempre algo a se comentar na segunda-feira, quando se começa tudo de novo.

domingo, 6 de março de 2011

REDAÇÕES DOS ALUNOS DA TURMA 164

Antônio Otávio

Falar sobre os programas de televisão aos domingos é fácil pois, é sempre a mesma coisa e sem criatividade. Meu pai ao ver televisão no domingo, não tem muitas opções pois, muda de canal várias vezes, até achar algo que nossa família possa ver.
Minha família sempre procura assistir os programas que nos ensinem alguma coisa, um programa que nos divirta e traga alegria, um programa que nos faça dialogar, pensar e refletir.
Às vezes assistimos um pedacinho de um, um pedacinho de outro e assim vamos vendo o que nos agrada.
As pessoas envolvidas em preparar um programa de televisão deveriam se preocupar com união familiar, os valores e as atitudes.
O mundo em que vivemos precisa se preocupar em proteger e amar ao próximo.



Letícia Santos

Apesar de não gostar de assistir televisão, as poucas vezes que sento para assistir programas aos domingos, sinto-me decepcionada com os programas apresentados.
As programações são muito parecidas. Alguns programas de auditório com suas fofocas, competições, realizações de sonhos impossíveis, transformações, etc.
Também têm alguns programas humorísticos sem graça.
A televisão brasileira precisa qualificar mais seus programas aos domingos, porque é o dia que as famílias se reunem para assistirem juntos televisão. Seria importante termos programas mais educativos que sirvam para toda família.



Yasmin Vilar

Domingo, dia de descanso para muitos, porém, com tanto tempo sem fazer nada, só nos resta ver televisão. Começa a grande maratona para tentar assistir um programa de qualidade. Infelizmente, com tanto comercial e programas que repetem a mesma coisa, mudando só os canais, deixa o público desamparado e sem nada para fazer de qualidade.
As notícias são as mesmas, o programa de fofoca, jornais maquiados tentando e até conseguindo persuadir seu público a aceitar tudo que é mostrado como grandes manipuladores. Só não entendo uma coisa: Por que os programas bons são passados muito cedo?



Julia Campos

É difícil falar sobre os programas aos domingos, porque em geral, de segunda a segunda, os programas não são nada educativos. Há tempo que, aos domingos, são sempre as mesmas coisas, principalmente na TV Globo. Hoje em dia virou moda copiar programas que dão maior audiência e assim vai de emissora a emissora (resumindo, tudo igual) até as reportagens exibidas não são mais aquelas. O jornalismo, quando não acontece nada de novo,fica atrás para falar de animais ou outras coisas fúteis, sem importância.
O que importa agora são programas, comerciais, etc... que falam de sexo e pornografias. Mulheres seminuas até para fazer comercial de pasta de dente... aos domingos, onde todos estão em casa. Principalmente, o pobre que não tem dinheiro e então fica mais pobre com esta cultura mal representada no nosso país.

quarta-feira, 2 de março de 2011

CRÍTICA

Do grego kritiké: que significa: “ Arte de Julgar ”

1 – Juízo apreciativo, seja do ponto de vista estético (obra de arte), seja do ponto de vista lógico (raciocínio), ou ponto de vista intelectual (filosofia ou cientifica), seja de uma concepção, de uma teoria, de uma experiência ou de uma conduta.
2 – Atitude de espirito que não admite nenhuma afirmação sem reconhecer sua legitimidade racional.
Diferente do espirito crítico, ou seja, racional atitude de espirito negativo que procura denegrir as opiniões ou ações das outras pessoas.
3 – Na filosofia, a crítica possui o sentido de analise.

Fonte Dicionário Básico de Filosofia
Hinton Japiasser
Danilo Marcondes
Editora Jorge Zahar Editor