domingo, 1 de maio de 2011

As Melhores Crônicas dos alunos da Turma 174

Diego Queiroz
Eu, minha família e uma televisão.

Em uma linda manhã de domingo estávamos indo para a casa dos meus avós almoçar.Chegando lá, nós vimos uma confusão por causa da televisão. Minha prima queria ver novela, minha tia queria ver um filme, meus primos queriam jogar vídeo game, meu primo caçula queria ver Barney e como se não bastasse grita a minha avó dizendo que a novela já havia começado, do outro lado gritam meus tios dizendo que o futebol também começara.
Eu, enrolado na história, não sabia o que fazer. Fui para o terraço e fiquei jogando bola e chutei a bola tão forte que bateu na antena, caindo o sinal da televisão. Pronto, o pessoal quase me matou de tanta raiva, mas o estrago já estava feito. Então,todos passaram o dia inteiro conversando e desligaram a televisão. Foi um dia maravilhoso! Contamos piadas, falamos da novela e do futebol... Mas o que ninguèm sabe é que depois, com outra bolada que eu dei na antena, a televisão voltou a funcionar...


Maycon de Oliveira
Encher a paciência

Um dia eu e meu amigo telefonamos para uma casa, para passar um trote:
- Alô! Posso falar com a Juliana?
- Quem está falando? - respondeu a mãe dela.
- É um colega de trabalho " erdfujr"!
- O quê? Respondeu ela.
- Potoco, mas tia espera, ela está?
- Vou chamá-la.
- Mas... tia espera é que "dhfjuke".
- O quê?
- Potoco!... Tia, calma, espera. Ela está aí?
- Não entendi!
- Potocooo...
Então, a tia chama a Juliana.
- Alô!- respondeu ela.
- Oi Juliana, o trabalho...
- Que trabalho?
- Potoco! Mas espera, o trabalho que você vai...
- Hamm?
- Potoco!
- Hamm?
- Potoco!
- O quê?
- Potoco.
- Potoco? - respondeu ela.
- É sim, beijo, tchau.
(Outro dia vamos perturbar ela novamente...)

Guilherme dos Santos
Pamonhas, uma, duas, várias vergonhas!

Como um doce tão maravilhoso, pode ser vendido tão vulgarmente?! É, Vocês saberão de que doces eu estou falando com o desenrolar da história.
Em pleno sábado de Julho, fazia um frio terrível, que até o sol dormia, pois ainda era nove horas da "madrugada"!
Estava em casa, com minha mãe, dormindo o lindo e maravilhoso sonho dos justos, quando fomos acordados bruscamente por um cidadão que gritava:
-Pamonhas! Pamonhas quentinhas! Pamonhas feitas de puro milho!
Só que além de dar gritos escandalosos, o cidadão tinha a mania de puxar a secreção do nariz, também alto, em horrível som.
Minha mãe, por sua vez, ficou indignada com o porcalhão pois, além da falta de higiene, o transporte não é um dos melhores: uma Brasília amarela, ano 1936, com o cano de descarga arrastando no chão. Não sei o que era pior: o barulho do microfone, do nariz ou do cano de descarga arrastando no chão.
Enfim, o cidadão foi embora com sua lata velha e nos deixou em paz.
No fim do mês, fui a um passeio com as crianças da igreja onde congrego (Magé).
Adivinha quem estava lá quando chegamos?
- Pamonhas!Pamonhas quentinhas e fresquinhas, feitas do puro milho!
É! Até aqui ele me perseguiu.
Essa Brasília vai longe!


Gabriel Lima
Brinquedo não merece castigo.

Sei lá onde meu pai aprendeu uma frase que não é muito popular: " É de pequenino que torce o pepino". Ele dizia essa frase quando queria fazer alguma correção em mim ou em meu irmão, quando montávamos verdadeiros campos de batalha. E por falar em guerra, o meu pai se empenhou durante trinta anos na disciplina militar, rigorosa, justa, valente, na verdade um verdadeiro líder, na verdade um verdadeiro pai. Pai de disciplina, pai que corrige, mas um verdadeiro pai de amor. Certa vez, ele me ensinou que brinquedo não pode ficar de castigo. Um belo dia, depois de uma discussão com meu irmão, surge o mediador entre nós dois e diz:
- "É de pequenino que torce o pepino" e com uma voz de autoridade diz:
- A partir de hoje vocês não são mais pequenos, pequenos são os seus brinquedos.
A partir daquele dia, quem ficava de castigo era nossos brinquedos. Toda vez que arrumávamos encrenca, era penalizada a bola, com um dia de castigo, ninguém podia tocar-lhe, assim se repetia com a bicicleta, com os carrinhos e outros brinquedos mais. Com o passar do tempo, eu e meu irmão chegamos à seguinte conclusão: Brinquedo não pode ficar de castigo. Então, paramos de arrumar confusão e nossos brinquedos nunca mais ficaram de castigo.